SAÚDE
Equilíbrio. Boa disposição física e psíquica. Bem estar.
Anteriormente era definida por exclusão: não sofrer de alguma condição. Atualmente é estabelecida pela OMS como “Estado de completo bem estar físico, mental e social, e não apenas ausência de doenças”,
Vamos pensar em saúde abordando, desde o básico até pontos mais complexos:
• Saúde Física e Mental
O corpo funcionando normalmente. Aqui se trata de parâmetros normativos mesmo, auferidos por exames e visitas ao médico.
E a boa saúde mental basicamente compreendida como um funcionamento adequado englobando o estado de ânimo, humor, disposição e engajamento adequados às nossas necessidades.
Nos 2 casos, nossos “termômetros” são os sinais que recebemos do corpo e da mente.
Sendo correspondentes à nossa realidade, tudo certo:
Por exemplo, seus exames fisicos estão em dia, mas você está se recuperando de uma doença, cirurgia, etc. É esperado que se sinta mais fraco ou lento.
Se sente desanimado, triste ou irriradiço após perder seu emprego, se separar ou ter uma briga feia com alguém que ama. São reações naturais, portanto saudáveis, porque você está sintonizado com sua realidade.
Mas, se não consegue comer, dormir ou pensar direito, tem alguma dor ou incômodo, se sente física ou emocionalmente mal, hiper sensivel ou reativo sem nenhuma causa aparente, é um sinal (amarelo) que seu sistema sabiamente lhe envia, dizendo para parar e buscar ajuda.
Desde Março/20, mesmo o mais básico está afetado e precisa ser contextualizado.
Com o isolamento físico, muito se alterou. Alguns engordaram, outros emagreceram. Uns tiveram alterações fisiológicas, dores no corpo, desânimo, oscilações de humor e etc.
1° mês de 2021 e, aqui no Rio de Janeiro, nenhuma mudança significativa está prevista para as próximas semanas.
Entendendo que ainda ficaremos mais algum tempo na mesma dinâmica, precisamos pensar em alternativas e saídas.
Mas, como serão férias escolares para quem estuda e período de menor movimento em muitos setores, pode ser um ótimo momento para boas ideias.
Ampliando o entendimento de saúde e compartilhando sugestões, vamos lá:
• Saúde física
-Boa alimentação, refeições saudáveis e boa hidratação no dia a dia - contemplando, sim, eventuais e naturais “puladas de cerca” que aliviam eventuais pressões, para poder continuar mantendo o correto.
-Sono de qualidade e em quantidade adequada. Estes valores já estão fartamente definidos em sites e publicações confiáveis. Cuidar também para que seja em ambiente tranquilo e arejado.
-Exercício físico: atividades aeróbicas conjugadas com reforço da musculatura. (Sendo, acima de tudo, atividades que te proporcionem bem estar durante e depois. Caso contrário, não serão mantidas. Simples assim.)
• Saúde mental
Sentir-se bem, em paz com você mesmo. Ter pensamentos, sentimentos e reações em consonância com a sua realidade, incluindo aqui as naturais oscilações. Perceber que o que você sente, pensa e faz, está em sintonia.
• Saúde social
A qualidade dos relacionamentos; aquelas pessoas que são nosso porto seguro, com quem contamos e temos acolhimento em todos os momentos.
Naturalmente a quantidade também importa para que tenhamos opções; se você tem somente 1 ou 2 amigos, ficará dependente de poucas pessoas.
Cuidar da saúde social, implica em procurar manter contato e troca, mesmo com os que não são tão próximos, mas por quem você tem afeto. Assim, a sensação de exclusão e isolamento será menor.
• Saúde espiritual/energética
Se trata primordialmente de conexão e engajamento.
Pode ser uma religião à qual você se sinta ligado e traga sentido, significado ou rumo à sua vida.
Estar em contato com a natureza costuma ajudar nesse ponto também. Se você tem um lugar disponível, ótimo. Se não, cuidar de plantas em casa ou mesmo ver vídeos e fotos de paisagens, já ajuda.
Quem tem um animal de estimação em casa, costuma experimentar maior leveza e alegria.
Ou talvez algum projeto- individual, social/voluntário. Algo maior que traga motivação e impulsão para o seu dia a dia. Análogo a olhar o cume da montanha que você pretende escalar, sem desgrudar da percepção de satisfação cotidiana da sua preparação para chegar lá.
Sendo feliz a cada passo do caminho em direção ao objetivo maior.
Entretanto, precisamos pensar que, mesmo com todos os parâmetros que já conhecemos de fontes confiáveis, temos que ter alguma flexibilidade.
Pode ser que, em algum momento, a gente precise “pisar na jaca” ou “sair da casinha” naquele momento.
Por exemplo: passar o dia meio largado, sem fazer absolutamente nada de produtivo, à base de comida, bebida, ou hábito (bem) pouco saudável.
É bom para o seu sistema?
Sim e não.
Não, por motivos óbvios. Isto não faz bem e ponto.
Mas, sim porque precisamos de flexibilidade, justamente para manter uma consistência.
Como dito anteriormente, ao “nada”, “nunca”, frequentemente se segue o “tudo”, “sem parar”.
E assim vamos nos equilibrando…